Numa escola junto ao mar, as crianças em Jardim de Infância debatem a existência de sereias. E operam raciocínios lógicos, que se materializam em argumentos dedutivos: " As sereias existem nas histórias. As sereias são reais porque as pessoas é que fazem as histórias. Se as pessoas são reais, as sereias também são." (B, 5 anos); Ou induzindo que "As sereias não existem porque eu nunca vi."(M, 5 anos); Ou ainda invocando o princípio da dúvida, ou da evidência: "Eu não tenho a certeza se existem, porque eu nunca vi, nunca fui mesmo lá ao fundo do mar." (J, 5 anos).
Deste diálogo ficaram algumas questões, algumas delas indicando itinerários: "só existe o que eu consigo ver? Como podemos saber? Será que podemos ir à praia ver melhor?"
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